Paul Klee (1879-1940). New harmony 1936. Óleo s/tela 93,7 x 66,4 cm. Solomon R. Guggenheim Museum, New
York.
só com sol e sombra
somar ao
verde a luz do sol criando castanho
a cor da
terra e dos esguios troncos da floresta
para se recriar
os justos equilíbrios de antanho.
Ouvir a
voz na água, nos bosques e nos prados
beber a
névoa que se esparsa de tanta maneira
pisar
arcanos e crespos caminhos empedrados
praias de água
terra e espuma unidas pela areia.
Tudo o que
nasce, cresce, morre e por fim acaba.
se move, flui,
voa, corre, sopra, nunca mais torna
correm rios,
voam nuvens, toda a floresta suspira.
Molhada é a
terra ao caírem frias gotas de geada
se tudo se
vai, nada se perde, tudo se transforma
só com o cantar
do sol toda a terra por fim respira.
Sem comentários:
Enviar um comentário